O cabelo - episódio III


Esse papo de liberdade tá ficando cada vez mais perigoso...

O cabelo - episódio II


Pra você que também tem seus dias de cabelo rebelde. 
O meu, ultimamente, me odeia.

Importando


Mais uma loja cara de maquiagens. Olhem a minha cara de felicidade.

Dilma


Sorry, Dilma. Não me fez mudar de ideia ainda.

Formigas


Aqui em casa é assim. Se não abrir os olhos, perde a comida.

Café


Eu também sei sambar: é só girar um pezinho prum lado, o outro pro outro e dar uma reboladjénha.

Felicidade

 
      Esta foi exatamente a pergunta que eu fiz pra mim mesma, outro dia. Não lembro o que foi que eu me respondi, ou mesmo se houve uma resposta, mas a primeira coisa em que pensei foi numa lição que meu pai me deu sobre o buddhismo, alguns anos atrás.

      Buddha não é o deus dos buddhistas, como muita gente pensa. Buddha foi um homem e, sobretudo, um grande professor. Filho de um rei da antiga Índia, Sidarta Gautama - como era chamado - passou grande parte da vida se preparando para governar. Seu pai construiu para ele um imenso castelo, onde ficou protegido de tudo o que havia de ruim e feio no mundo. Um dia, quando estava prestes assumir o trono, ele sai pela primeira vez de seu palácio e conhece, enfim, o sofrimento de seu povo. Revoltado com aquilo, ele abdica de toda a riqueza e resolve se dedicar à procura da origem do sofrimento humano, e de um modo de acabar com ele. Depois de anos e anos de meditação e estudo, Sidarta Gautama atinge a iluminação (o que lhe dá um "status" de Buddha). Grosseiramente falando, imaginem que o cara chegou a um estado de consciência tão, mas tão grande que descobriu todas as respostas do mundo. O resto de sua vida, então, foi dedicada ao ensinamento de tudo aquilo que ele aprendeu - e são esses conhecimentos que hoje nós chamamos de buddhismo.

      O buddhismo parte de uma constatação difícil de aceitar, a de que o sofrimento é inerente à condição humana: todos estamos fadados ao sofrimento da doença, da velhice e da morte. Em meio a toda essa dor, então, como seria possível ser feliz?

      Para o buddhismo, todo sofrimento vem de uma concepção errônea de realidade. Acreditamos que todas as coisas são permanentes e imutáveis; que, conquistando aquilo que desejamos, seremos finalmente felizes, e que essa felicidade não tem prazo de validade. Apegamo-nos a situações, coisas e pessoas num esforço desesperado de evitar o sofrimento, sem saber que, assim, geramos ainda mais sofrimento. Tornar-se consciente da transitoriedade da vida é a base para o fim de todo o Dukkha (sofrimento, dor, angústia, desespero...). A felicidade verdadeira não é algo que vem de conquistas materiais ou emocionais, mas um estado mental que conquistamos: uma habilidade adquirida. É profunda, duradoura, pois se apóia na percepção correta do que é o mundo, do que é a natureza e a condição humana. Não há um outro lugar, ou outro tempo, em que viremos um dia a ser felizes. A felicidade é aqui mesmo, no presente — nem no passado, nem no futuro, nem com outras pessoas. Ela está na atitude de viver a vida com compaixão, buscando sempre trazer a felicidade para o outro.

      Nunca achei esse um aprendizado muito fácil. Passei muito tempo teimando com meu pai que eu não sou nenhum Buddha e que essa coisa toda bonita de encontrar a felicidade plena não é pra mim. Ainda não a encontrei. Ainda sofro com minhas perdas, decepções e limitações. Talvez, algum dia, eu seja madura o suficiente pra entender. Entender sempre foi a parte mais difícil.

Panda


Cuidado, crianças. Nunca usem uma fantasia de panda perto da Lali.

A mexerica


Ela é só uma mexerica e já cumpriu seu papel no mundo.
E nós? xD

A raquete


Vou ver se vende uma raquete dessa pra gente imbecil.